quarta-feira, 23 de abril de 2014

O grande caos

A minha casa parece ter sido assaltada. Há roupa e sapatos em todas as divisões da casa. Em cima da minha cama está um garrafão quase vazio entre roupas e sacos. Durante as férias perdi o passe como é sabido, posto isso a pessoa desloca-se para o  trabalho de carro nos últimos tempos. Nos últimos tempos deixei de saber da minha chave do carro (lol?) e recorri à suplente. Hoje quando pensei em sair de casa não encontrava a chave do carro (suplente). Insultei-me como de costume. Remexi nas coisas já desarrumadas que ficaram ainda com pior ar. Achei que o melhor seria procurar as chaves que perdi primeiro, porque deviam estar numa mala. Não estavam. Desisti, e voltei a procurar as suplentes. Achei-as depois de 10 minutos de muito desespero, que quem atravessa a ponte de manhãzinha sabe que não dá para grandes atrasos. 
O homem não está e é suposto que não apareça até à próxima semana, tenho muito medo que ele apareça de repente e presencie o caos que está a nossa casa. Pior que ele aparecer seria ter a visita da minha mãe, parece que a estou a ver olhar para mim depois da cena observada.




terça-feira, 22 de abril de 2014

Os sapatos da noiva

Espero que este tenha sido o item mais sofrido de todo o casamento. Os meus sapatos fizeram rebentar a III Guerra Mundial lá por casa, foram o mote para o descurso "não te interessas por nada","obriguei-te a casar?" e outros lá lá lás menos felizes. A coisa está tensa!!!



quinta-feira, 17 de abril de 2014

Banho de alma

Cheguei a casa e enchi a banheira, despi-me, e mergulhei pensamentos. Fiquei estendida debaixo de água por mais de uma hora, tive a ingénua ideia de poder lá deixar os problemas. Evadi-me por largos minutos, fechei os olhos e tive vontade de chorar.
Quando achei que bastava levantei-me para me passar pelo chuveiro e senti-me pesada. Afinal tudo o que levei para o banho regressou comigo. Enquanto não me desfizer em palavras brutas, mas cheias de verdade assim continuarei, eu sei. 


terça-feira, 15 de abril de 2014

Será muito tarde para desistir?

Da quinta entenda-se. Escolhi- a há séculos!, e agora estou a pensar que não era bem aquilo que queria... Na altura adorámos o sítio (e continuo a gostar), a pessoa que a gere foi bastante disponível (o que nos cativou logo de inicio), mas agora que estou na fase de escolher a decoração sinto-me um bocado perdida, e a pensar que não tem as opções que me fariam feliz. Assim de repente penso em mesas de vidro, sabem? É só do que se vê por essa Internet afora. Pratos menos enfadonhos que os brancos.... Será que me parou o cérebro? 
Lá terei que me desenvencilhar com o que há, e de carregar com a melhor amiga, porque está visto que o noivo não quer saber dos preparativos. Diz que o que eu escolher está bom, é como eu quiser, eu decido. Pensa ele que assim não compra guerras, mas compra uma ainda maior.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Nervoso miudinho

A três meses de dizer o sim digo ao meu futuro marido que nunca fui tão infeliz com ele como desde que nos decidimos casar. Digam-me pessoas casadas, e nubentes, isto é o famoso nervoso miudinho?

domingo, 13 de abril de 2014

Sinto-me definhar

Por cada 15 minutos que passo de pé de frente para a tábua, e de ferro na mão a tirar as rugas à roupa perco uma hora de vida. A sério!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A vergonha no talho

Era uma vez uma menina mulher que foi fazer o avio ao talho. Olhou expectante para a vitrina de carnes brilhantes, e pensou no que havia de comprar. "Olha coelho!" pensou a menina, não era mau para variar um pouco. "Quero um coelho!" diz em voz alta sem medo. "Corto como?" pergunta o talhante. Com essa é que ele a tramou. Sabia lá ela, o da mãe era aos pedaços, a medo disse que deixasse ir inteiro, que depois logo via "tire só a cabeça". Mas aquilo ficou a remoer na cabeça da menina mulher, que soltou a tímida pergunta "sabes como é que a minha mãe costuma cortar?". O talhante não se riu mas vontade não lhe faltou.
Para facilitar a coisa pediu dois bifes, mas não tardou o enigma "queres da alcatra ou da vazia?". "A sério?" pensou. "Quero um bife caraças"- disse para ela. "Olha o que a minha mãe levar"- soltou mais alto.
A coisa não estava a correr muito bem. A tarefa aparentemente simples fê-la recordar que é nova nestas andanças.
"Quero umas salsichas frescas", "de porco, ou perú?"- retorquiu o talhante. Ah, mas desta vez ele não levava a melhor, sabia que queria de perú. As últimas que a mãe fez de porco estavam um bocado gordas. Seguiu-se uma carninha de vaca picada, nada de mais, apesar do "queres que misture? queres com chouriço?". Queriam-na baralhar e rir-se da menina mulher, estava visto. Mas ela não se deixou ficar até ao "que quantidade queres?". "Damn it!!"- exclamou baixinho. "Olha quero o suficiente para dois, é só para mim e para ele. Vê lá tu...."- e disfarçou o embaraço, começava a safar-se melhor. 
Entre codornizes, frango, e bife de pirúmmmm lá terminou as suas compras com os sovacos mais transpirados do que quando começou.




*Esta é uma história da vida real, que podia ser um conto da Disney, já que também tem a sua moral. Não deixes que a tua mãe faça tudo sozinha, e presta atenção ao que ela diz (acenar com a cabeça, e hmmm hmmm não conta!).



Meu Deus

A pessoa ainda agora se ajuntou e já esconde as compras que faz do futuro marido AHAHAH

quinta-feira, 10 de abril de 2014

ARGGGGHHH!!!

Furibunda me define nesse momento!!!! O meu vestido chegou finalmente à loja, depois de 6 longos meses, e estou deserta para o voltar a vestir, MAS diz a senhora do estaminé que tenho de levar o meu saiote, e os sapatinhos do dia. Duas coisas que não tenho, AINDA!!! Buáááááá, mas eu quero!!!


Pets

Quando nos mudámos entendemos que seria uma fase de adaptação não só para nós, como também para a nossa bixinha. A nossa cadela viveu sempre comigo na casa dos meus pais, foi sempre muito acarinhada, e é muito amada pela família.
A transição para a nossa casa foi bem lenta, tivémos MUITO medo no começo. Só pensava no dinheiro que tinha gasto em chão, mobilias, e portas e nas unhas e dentes dela a darem cabo de tudo com raiva de a termos tirado da casa que ela entendia como dela. No começo ela passava só algum tempo connosco, a tarde, na loucura o dia todo, mas depois ía dormir aos meus pais e no dia seguinte regressava. Até que por motivos de força maior acabou por ter de ficar uma semana na nossa casa, pela primeira vez.
No primeiro dia só conseguia pensar na choradeira que ia ser à noite, quando percebesse que não ía voltar para lado nenhum. Já via o filme todo na minha cabeça, eu a levantar-me durante o sono para a ir mandar calar, chatear-me com ela e vê-la triste por não querer estar na nossa casa.

E tive a surpresa do século. Quase não choramingou! Deu o ar de sua graça quando as luzes se apagaram e fomos para o nosso quarto, mas manteve-se serena a maior parte do tempo. Já não voltou para casa dos meus pais, já vai ficando sozinha, e é feliz na sua nova casa connosco!!! o que nos deixa felizes a nós também.

DICAS:
- se puderem, permitam que a mudança seja gradual. O ideal é que possa ir conhecendo a sua nova casa aos poucos;
- fazia muitas vezes reforços positivos quando ela chegava, dando lhe um biscoitinho;
- foi fundamental integrar os pertences que já eram dela na nossa casa. O brinquedo dela ajudou-a a manter-se distraída; mais tarde o puff e manta também fizeram com que reconhecesse o seu espaço na nova casa;
- não mudar rotinas bruscamente;
- se há hábitos que querem mudar, esta é a altura;
- paciência muita paciência.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O pesadelo do casamento

A pessimista que há em mim não tem sonhos normais com o casamento, só pesadelos. Não sonhei uma única vez que o dia tenha corrido bem. Hoje foi o fim da picada, acordei perturbada até. 
A coisa já correu mal de várias formas possiveis: esquecemo-nos de avisar o fotógrafo do dia em que se iria realizar o casamento (como se isso se fosse acontecer!, e este é um sonho recorrente); a quinta estava decorada de forma completamente diferente do decidido (como se já tivesse decidido alguma coisa); só os nossos pais estiveram presentes, porque mais ninguém pôde ir (cabe na cabeça de alguém?). O mais "engraçado" é que os sonhos são sempre dentro do mesmo estilo, mais ou menos com os mesmos problemas.
Hoje a coisa variou um bocado. Não tinha maquilhadora, e só me lembrei de me pintalgar quando devia estar a pôr o pézinho no tapete vermelho que me leva ao "altar" (a cerimónia é cívil). O resultado não foi bonito, fiz tudo completamente à pressa, e quando olhei para uma foto que tinha sido tirada percebi, que tinha usado uma sombra rosa choque (não é que tenha alguma...) e estava horrível, assim ao género de pop-star dos velhinhos Morangos com Açúcar.

E eu que neste momento não me sinto ansiosa nem preocupada com este assunto, começo a achar que a coisa vai mesmo descambar, e isto são tudo prenúncios.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Socorro! Preciso de ajuda!

Ando SEMPRE à procura do passe...volta e mexe não sei daquele retângulo magnético que me custa os olhos da cara, e me deixa sã e salva no meu trabalhinho. Ora regressando de férias sabia que ia ter de o procurar, claro. Uma semana sem lhe mexer ia dar raia. Armada em esperta achei por bem procurar por ele quando devia estar a enfiar-me na cama, para o meu sono de beleza. Resultado, uma hora depois continuava sem encontrar o dito cujo e já não sabia onde mais remexer. Rendi-me às evidências, botei as mãos na cabeça, insultei-me e insultara-me, quando comentei em tom de confidência que a última vez que o tinha visto disse para mim "vou me ver à rasca para o encontrar", ou seja, a última vez que lhe pus a vista em cima devo ter achado que era um ovo da páscoa daqueles que se escondem para a criançada depois encontrar. Diz o futuro marido que eu sou maluca, tenho medo até que ele chegue a desistir da ideia de me dar o seu sobrenome... Tive de ir de carro para o trabalho, o que mexeu com a minha rotina claro, porque passar a ponte é uma aventura, e há que saber escolher as horas em que o fazemos!
Assim, pessoas que me lêem digam-me por favor onde procuram as coisas que pensam ter perdido? Vi nas malas, pasta, casacos, frigorifico, carro, gavetas e gavetinhas e o raio que o parta... Ajudem-me, por favor...

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Fiz pão de queijo

Já conhecia, poque já tinha visto à venda num supermercado, mas sempre achei caro. Não adoro pão de queijo, mas sem saber bem porquê morria de vontade de fazer. Este fim de semana arranjei uma desculpa para deitar mãos à obra. Convidei a minha família querida para lanxar, e a coisa deu-se.

Ficaram com este aspeto


Nada mau para uma primeira vez! e se quiserem saber como se faz espreitem aqui, foi por onde me guiei. A receita é fácinha.

domingo, 6 de abril de 2014

Mea culpa

Sou um bocado pirosa, especialmente de há um ano para cá, quando comecei a gostar MUITO de maquilhagem e a investir BASTANTE em cosmética e afins. Instruo-me com o Youtube, sigo alguns canais da coisa, e a propósito de uma Tag de uma das gurus pude "analisar" a minha relação. Na altura que vi o vídeo estava até ralada com o homem, mas com o desenrolar da Tag dei comigo a pensar que sou uma parola e que às vezes nao lhe dou o devido valor. Rreconheço que o meu mal é dar mais valor às coisas más, do que às boas muitas vezes... Então, este é mais um post shame on me, mas desta feita por ser necessária uma Tag que por aí anda no Youtube, para dar valor aos pequenos gestos que o homem tem comigo.

São exemplos de perguntas: se ele a beija antes de sair de casa e quando chega; se se oferece para lavar a loiça ou fazer o jantar; se pergunta pelo dia dela e outros blá blá blás.
Se tiverem afim de se testarem é aqui.

sábado, 5 de abril de 2014

Ai sou tão organizada!

A pessoa foi à quinta "ultimar" promenores e definir algumas coisas, e dá-se conta que é uma noiva que não sabe o que quer...horas para almoço, abrir buffets, partir o bolo e outros que tais, como enfeitar as mesas e esses blá blá blás. Esta noiva desleixada não tem tema sequer!!! E ainda pergunta na cara de pau "o que é que os convidados fazem nos tempos mortos?!".  

Ué?! Vai pra casa garota, e pensa no qui você quer fazê!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Das amizades longas e duradouras

A entrega dos convites tem sido o mote para reencontros felizes. Como é possivel que esteja mais de um ano sem ver amigas que me são tão queridas? Mas acontece, e com mais frequência do que seria de esperar. Facto é, que isso não influencia em nada a amizade e o carinho que temos umas pelas outras, e quando nos voltamos a ver sentimo-nos como se tivéssemos juntas sempre. A mesma cumplicidade, as mesmas gargalhadas, o mesmo à vontade e entusiasmo. São amizades assim que me fazem feliz.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

Férias?!

Estas férias já estavam planeadas antes de ter recebido as novas funções, por isso não as alterei. Jurei no entanto, com a mão sob a bíblia que atenderia a todas as reuniões agendadas. Na altura estava marcada uma, ao dia de hoje estão quatro marcadas. Portanto, os próximos dois dias interromperão todo um descanso (que já era curto, porque agora sou uma pessoa séria e tinha toda uma to do list com coisas de casa e wedding planning!!), o futuro marido está bastante arreliado porque não acha bem! Mas pronto, dou-lhe um desconto, porque ele nunca conseguirá perceber como funcionan o meu local de trabalho, por mais que a pessoa explique.

Estou agastada, acho que saio mais cansada destas férias do que repousada, mais não seja porque cada dia que passa vejo que não fiz mais uma ou outra coisa, e isso deixa-me nervosa/ansiosa.

Ai mulher relaxa. A vida são três dias!