segunda-feira, 31 de março de 2014

O grande passo...comprar casa

Não quis comprar casa desde o ínicio. A minha ideia era alugar, ver como as coisas corriam e depois logo se via. Ele nunca quis alugar, nunca quis pagar (mais caro) por uma coisa que nunca seria nossa. Dei o braço a torcer e fomos a uma imobiliária para saber como as coisas se processavam. Acho que tivémos muita sorte com a porta a que batemos. Nada nos foi impingido. De verdade não deviam estar muito impressionados pela nossa figura, principalmente por sermos um jovem casal. Começámos por definir os preços que mais nos interessavam, e o que esperávamos pagar. 
Mais tarde reunimos a documentação necessária e submetemos várias simulações. As resposta foram bastante positivas, mas também muito claras num aspeto, independentemente da casa que escolhêssemos seria uma casa de banco. A diferença de spread era gritante, e assim foi.

sábado, 29 de março de 2014

Como escolher A Quinta?

Não vou mentir, comendo. AHAHA. NÃO escolher NUNCA o local do copo d'água sem provar o que pode ser servido. Fizémos a prova way too soon, true! mas a escolha dependia desse pequeno promenor, portanto teve de ser. Estávamos muito indecisos com uma outra quinta, e quando questionámos a possibilidade de provar o menú quiseram-nos cobrar 25€ por pessoa (incluindo os noivos, para além da côrte)). Ficámos tipo han? Verdade que esse valor seria depois deduzido em caso de ajdudicação do serviço, mas a atitude...enfim, não nos convenceu. Provavelmente não foi problema nenhum para eles, que já tinham algumas marações, e para nós não restaram dúvidas.
A qualidade do que vai ser servido é crucial, afinal passamos o dia a comer. Não quero que se lembrem só do tombo que dei ao entrar no salão, quero que se lembrem também da pescada com molho de amêijoas que estava divinal.

No nosso caso, a quinta com que estamos a trabalhar é bastante flexivel, e permite algumas mudanças na ementa que está definida para determinado valor. Adorámos todos os pratos de peixe que provámos, dificil foi escolher um. Estava tudo delicioso. O primeiro que eliminámos foi o bacalhau, porque é o que se serve normalmente. Considerámos também que seria um pouco mais pesado tendo em conta as outras opções. Quanto à carne estamos a zeros, provámos 4 pratos diferentes e não houve nenhum que tivéssemos adorado...já não temos assim tanto tempo para decidir, tendo em conta que outros preparativos dependem da elaboaração da ementa.

A reter:
- escolher o local de copo d'água depois de provar a ementa servida;
- tentar ter acesso ao local de confecção;
- acessibilidade;
- equidade entre preço/qualidade;
- trato da pessoa que gere o espaço, não queremos trabalhar com alguém que só atrapalha ou coloca          entraves em tudo (muito importante);
-o bom senso é sempre o rei da festa.



sexta-feira, 28 de março de 2014

Fico chateada, claro que fico chateada!

Eu sei que foi muito fofo por ter lavado o balde do lixo depois de ter ouvido uma única vez "aquele balde precisa ser lavado", MAS isso não significa que não possa ficar chateada quando ligo o carro e percebo que tenho pouca gasolina, são 07:00 vou para Lisboa, muito provavelmente vou apanhar trânsito, e o gajo sabia que tenho uma reunião a meio da manhã fora de Lisboa. Acho que posso ficar chateda! Não muito, ams posso.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Escolher o vestido foi fácil, já os sapatos...

Achei sinceramente que seria bem mais picuinhas na escolha do vestido de noiva, mas a coisa correu surpreendentemente bem. Fui a duas lojas, vesti coisas pavorosas, vesti coisas só para me rir (e perder tempo), fiquei na dúvida...que fiquei, mas não foi assim tão complicado escolher. 
Optei em primeira instância pelo conforto, porque serão muitas horas lá metida. Assim, tecidos leves e airosos sem grandes caudas pesadas e que arrastam todo o buffet para onde quer que vá; ainda na linha do conforto um vestido não cai-cai, que é um pouco clichet, e também não joga muito bem com o meu peitoral desenvolvido. Não quero andar a puxar nada, quero dançar e mexer-me e debruçar-me sem pensar no decote.
A escolha foi esta, deixo-vos espreitar.

Quanto aos sapatos, nem sei bem que diga. Não conto usar os tradicionais sapatos de noiva, e nada me chama à atenção, ou quando há aquele click são carésimos. Não quero muito altos, porque são desconfortáveis (não vai haver pole dance) e eu sou trapalhona; não quero daqueles saltos de 3 cm, porque os acho feios (preconceito). O idela seriam aqueles não muito altos (assim 10cm no máximo) e com uma mini-plataforma a aligeirar a coisa. É pedir demais? As novas coleções estão a sair agora, por isso vou aproveitar os próximos dias em casa para investigar. As provas não tardam aí e é suposto levá-los. A próxima preocupação será a lingerie...



quarta-feira, 26 de março de 2014

O edredon que aquecia demais

Esta é uma história enfadonha sobre um edredon. Esta que vos escreve queria um edredon o mais quentinho possível, para não haver lugar a mantas e outros que tais. O escolhido foi este, que prontamente enfiei a 8 braços numa capa. A coisa prometia, o bixo era macio, já sonhava em aninhar-me debaixo dele. 
Na primeira noite acordo ensopada, literalmente. Pensei mas que raio, nem calor tive! Pergunto ao futuro (marido), diz-me que também estava todo transpirado. Então mas a pessoa nem sente calor e acorda como se tivesse corrido a maratona (sem se cansar)?! Alguma coisa não estava bem...mas insistimos, quais burros teimosos. Tirámos até o lençol de cima, para ver se a coisa se remediava. O tanas!
Por último acabei por tirá-lo queria perceber se tinha frio sem ele. Não morri de frio, não transpirei, não nada...
Uns dias volvidos tive frio encostei-me ao homem como se a minha vida dependesse do seu calor humano, afinal quem é que consegue dormir bem se tiver frio?! Não percebi bem se ele não gostou que me alapasse a ele, mas no dia seguinte o famigerado estava em cima da cama, por cima da capa.
Dormimos que nem anjinhos, sem calor mas quentinhos. Então que raio tem o edredon de errado? Depois a pessoa liga à mãe a fazer queixas do edredon à espera de respostas, mas fica na mesma. 

Primavera chegai depressa para mandar o edredon esquisito à fava.

terça-feira, 25 de março de 2014

Entregar convites de casamento

A grande salganhada do ano (mais uma). Os convites estão prontos há mais de 2 meses, mas só agora me começo a sentir emocional e psicologicamente disponivel para colocar de parte as pessoas que acham que vão ser convidadas. Não por sermos muito amigas, mas só porque sim. Já passei por situações bastante constrangedoras como ter uma colega a dizer-me que já sabe o que vai vestir no meu big day, e perante o meu ar atónito diz qualquer coisa como "não me diga que não me vai convidar?!". Ela estava provavelmente a ver se a coisa colava, well it didn't. A isto somam-se as "discussões" com a minha mãe que gostava de convidar algumas primas delas, porque a (me) conhecem desde pequena, e apesar de não fazerem parte da minha vida, ela acha que me ficava bem convidá-las. Não há argumento mais poderoso do que o "sou eu que pago". Dá para saltar esta parte?


Convite inspiração

segunda-feira, 24 de março de 2014

Quem disse que decorar é divertido?

Por favor! Sempre achei que essa fosse a melhor parte, mas revelou-se uma grande chatice, e pior num motivo giganteeeeee para discussões. É possivel que só tenha percebido o quão diferente sou do meu futuro marido nesta fase da nossa vida conjunta (please don't judge me!) AHAHA. Que pesadelo olhava para as coisas e só pensava vou conjugar isto com o quê? E a insegurança pessoas? Então e se compro e fica mal com o que já tenho? Dica: comprem coisas em sitios onde as podem devolver.
Hoje a casa já está bem mais compostinha, já recebemos alguns amigos, até. Pareceu um caminho imenso, mas chegamos lá. Depois do choque, e de me sentir uma imprestável sem imaginação nenhuma posso dizer que a experiência não foi assim tão má. Sou eu que panico que por tudo e por nada. Paciência e dai tempo ao tempo.

sexta-feira, 21 de março de 2014

'Tou ficando atoladjinha

Deusssssss!!!!
A pessoa ainda nem se habituou à nova vida, ainda nem sabe bem onde vive, ou não tivesse eu entrado no prédio ao lado do meu, pronta para a escalada quando vejo o quase marido do outro lado da porta com um ar perturbado. "'Tão o que é que foi?" (pergunto), "'Tão o que é que foi? Não vês que estás no prédio ao lado do nosso?"". Mega ups, bem me pareceu que nunca tinha visto o vizinho que, tão gentilmente me abriu a porta.
Dizia eu, ainda nem a pessoa se habituou à nova vida e o chefe faz a proposta do ano?! Raios! Novas funções que trarão beneficios, verdade, mas que me deixam a vida de pernas para o ar. Estou portanto, num novo processo de aprendizagem, em que até os sapatos que usava são desnecessários porque me dão o ar de miúda que agora não posso ter. Sinto-me como não me sentia há muito tempo, três anos para ser mais precisa... com a agravante de estar inserida no projeto que trás dinheirinho para a empresa, o que me coloca uma pressão ENORME. 
Estou a apanhar papéis, estou. E as pessoas que me rodeiam estão a adorar, até parece que não sairam por vontade própria, dão- me pancadinhas nas costas "não fique nervosa", "vai correr tudo bem", "boa sorte" e coisas que tais, a todos vós um grande fuck off.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Enxoval sim ou não?

A gente jovem já não liga a essas coisas. Diz que já não se usa. Eu digo que isso de não fazer enxoval é bom para quem tem dinheiro, e pode gastar às centenas (largas) de uma vez. 
Quando se fala em enxoval não significa forçosamente comprar este mundo e o outro, e guardar numa arca como os antigos. A verdade é que quando se compra uma casa as despesas já são mais que muitas,porque se paga tudo, escritura, impostos, e tanto mais quanto o Estado possa inventar para arrecadar algum.
Não ter de comprar tudo de uma vez sabe muito bem. Principalmente se juntarmos a este fator o corre-corre do dia-a-dia, que não deixa tempo para nada, e quanto mais estiver adiantado melhor.
Fiz enxoval numa altura em que comecei a ganhar um pouco melhor, e pareceu-me oportuno comprar algumas coisas, tendo em conta que já tínhamos anunciado o noivado, e marcado a quinta para a cerimónia. Ainda sem ter casa, sem saber se se vai comprar ou alugar é possível comprar uns básicos.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Pequenas coisas

Tanto empenho para tornar a casa habitável, acolhedora e nossa, e depois ando com o porta-chaves que me foi dado pelo banco. Uma etiqueta com a inscrição 3º Dto. Big NO NO.

terça-feira, 4 de março de 2014

As cortinas?

O título podia ser desaire #1, estou certa de que foi só o primeiro AHAHA. Casa sem cortinas não é lar, por isso quis tratar do asunto ASAP. Estava contente da vida, tinha ido buscá-las à costureira (mandei fazer baínhas) e assim que as pendurei senti um balão por cima da minha cabeça com um WTF?? Não são iguais!!!!! Raiva, muita raiva...comprei-as de olhos fechados? 
Uma vez que já foram alteradas nem tenho a opção de as devolver e trazer as corretas, vou ter mesmo de comprar outras. Como nem tudo é mau, ainda há um quarto sem cortinas com janelas mais estreitas, assim parece-me que já têm novo poiso.


segunda-feira, 3 de março de 2014

How did this happened???!

As coisas acontecem quando têm de acontecer. Posso dizer que comecei a planear o meu casamento com um ano e meio de antecedência, e comprei casa no espaço de dois meses. Entre entrar numa imobiliária (apenas uma) e escritura foram dois meses exatos (ou perto disso). E de repente estou a braços com uma vida doméstica, que não me é completamente desfamiliar e a organização de um casamento que acontece daqui a pouco mais de quatro meses.