quarta-feira, 26 de março de 2014

O edredon que aquecia demais

Esta é uma história enfadonha sobre um edredon. Esta que vos escreve queria um edredon o mais quentinho possível, para não haver lugar a mantas e outros que tais. O escolhido foi este, que prontamente enfiei a 8 braços numa capa. A coisa prometia, o bixo era macio, já sonhava em aninhar-me debaixo dele. 
Na primeira noite acordo ensopada, literalmente. Pensei mas que raio, nem calor tive! Pergunto ao futuro (marido), diz-me que também estava todo transpirado. Então mas a pessoa nem sente calor e acorda como se tivesse corrido a maratona (sem se cansar)?! Alguma coisa não estava bem...mas insistimos, quais burros teimosos. Tirámos até o lençol de cima, para ver se a coisa se remediava. O tanas!
Por último acabei por tirá-lo queria perceber se tinha frio sem ele. Não morri de frio, não transpirei, não nada...
Uns dias volvidos tive frio encostei-me ao homem como se a minha vida dependesse do seu calor humano, afinal quem é que consegue dormir bem se tiver frio?! Não percebi bem se ele não gostou que me alapasse a ele, mas no dia seguinte o famigerado estava em cima da cama, por cima da capa.
Dormimos que nem anjinhos, sem calor mas quentinhos. Então que raio tem o edredon de errado? Depois a pessoa liga à mãe a fazer queixas do edredon à espera de respostas, mas fica na mesma. 

Primavera chegai depressa para mandar o edredon esquisito à fava.

Sem comentários:

Enviar um comentário